Na Igreja Lusitana temos Paróquias que assinalam a Festa das Mães no primeiro Domingo de Maio por razões comunitárias.

Em 1914, nos EUA foi oficialmente considerado Dia das Mães, o segundo Domingo de Maio - um Domingo no ano para todos honrarem as suas mães, quer estivessem vivas, quer não. Assim se começou esta festa, que mais tarde se expandiu a outras partes do mundo. A rosa, símbolo da doçura, da pureza, da resignação e da perseverançamaternas, é usada nesta festa. Oferece-se uma rosa vermelha à Mãe que está viva, e coloca-se uma rosa branca no altar em memória daquela que já partiu para a glória.

Para uns, festa de saudade, para outros, festa de gratidão, para todos. um tempo de reviver a infância e de descobrir o verdadeiro significado da dádiva em amor.

Enquanto somos crianças a relação com a mãe é, podemos dizer, unívoca, de um sentido apenas, da mãe para o filho ou filha. Mas, à medida que vamos crescendo em entendimento e ganhando autonomia, percebemos que a relação entre mãe e o filho ou filha é biunívoca, isto é, em dois sentidos. Com a Festa das Mães procuramos nunca esquecer esse outro sentido da relação com a nossa mãe, que é a expressão da nossa gratidão pela consciência do que tanto devemos àquela que nos trouxe à vida e que no desvelo do seu amor cuidou de nós, educou e, de alguma maneira, nos acompanhou no crescimento para o que somos. Não é apenas o saudosismo do tempo passado, mas essencialmente o procurar redescobrir em nós a criança que já fomos e continuamos a ser e exercitar a atitude do agradecimento.

Não estamos sós, Jesus Cristo, no momento solene da sua morte na cruz, mostrando uma profunda sensibilidade filial, designou um outro filho terreno para a sua mãe: "Mulher, aí tens o teu filho.", e depois disse ao discípulo "Aí tens a tua mãe" (João 19,26-27). Mesmo em tão doloroso momento, o Senhor não deixou de pensar na sua mãe e de encontrar para ela o amparo humano que naturalmente a partir dali ela tento iria precisar. Que exemplo de gratidão!

Nesta Festa vamos lembrar aquelas mães que são vítimas da guerra, da solidão, que sofrendo são privadas de tudo e a mágoa de nada terem para socorrer os seus filhos. Outras mães existem ainda, que no momento que mais carentes estão dum olhar filial, "jazem" silenciosas em lares, ou na solidão de suas casas, cansadas, doentes e sofrentes pelo esquecimento a que são votadas. Para essas também irá o nosso pensamento.

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