25 de novembro - Dia Internacional pela
Eliminação da Violência contra as Mulheres


- Violência contra as mulheres – um problema do séc. XXI -
 

No ano de 1999, a Organização das Nações Unidas designou oficialmente o 25 de novembro como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.

Ano após ano, a necessidade de chamar a atenção sobre esta problemática mantém-se, os números com que somos confrontados quer ao nível mundial quer ao nível do nosso país, não nos pode deixar indiferentes.

“Em Portugal, já foram assassinadas 28 mulheres desde o início do ano, sendo que 22 das ocorrências foram em contexto de relação íntima. Em vários destes casos, além de já existir violência prévia contra a vítima, muitas delas tinham feito denúncias às autoridades. A violência doméstica é dos crimes que mais prevalece em Portugal, sendo que em 2021 recorreram à Associação de Apoio à Vítima (APAV), em média, 37 pessoas por dia, a maioria mulheres e por violência doméstica.” (https://unric.org/pt/violencia-contra-as-mulheres-um-problema-do-sec-xxi/)

O Secretariado de Diaconia da Igreja Lusitana – SDIL e o Departamento de Mulheres da Igreja Lusitana - DMIL, vem chamar conjuntamente a atenção da Igreja para este flagelo, vem dizer BASTA, vem dizer que enquanto mulheres e homens cristãos e à luz das Escrituras somos chamados a ser agentes da Justiça de Deus.

A Comunhão Anglicana disponibiliza material de estudo e reflexão sobre esta temática: “Justiça de Deus: Teologia e violência baseada no género – O que a Bíblia diz e como a Igreja deve responder?

Pedimos que incluam esta temática nos vossos planos pastorais, estamos disponíveis para convosco fazer este caminho, indo às paróquias, dinamizando grupos de reflexão e oração.

No domingo dia 27, 1º domingo do Advento, que cada comunidade ore:

“Deus de toda a graça, que vês e ouves as mulheres e raparigas escondidas, silenciadas e magoadas, dá-nos a força para nos opormos à inaceitável prevalência da violência baseada no género e no poder; permite que as nossas vozes, a nossa presença, a nossa compaixão, sejam vistas, ouvidas e sentidas em todos os nossos atos, grandes ou pequenos, para a construção do Teu Reino. Pedimos-Te pela cura, paz e plenitude de vida e liberdade de todas as mulheres e raparigas deste mundo nos nossos dias.” Ámen

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