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Hoje, 19 de setembro, a Assembleia Geral da ONU acolhe na sua sede em Nova Iorque  (EUA), uma cimeira de alto nível histórico abordando o grande movimento de refugiados e migrantes.  Chefes de Estado e governos de todas as regiões do mundo, bem como os observadores internacionais, irão trabalhar procurando uma abordagem mais coordenada à crescente crises de refugiados em todo o mundo.

 Os representantes das Igrejas e da sociedade civil esperam que a cimeira e os seus resultados criem melhores e mais humanas respostas dos governos para com os estimados 65 milhões de refugiados no mundo, requerentes de asilo e pessoas deslocadas internamente.

 "A nossa esperança é que os Estados se re-comprometam a uma resposta liderada pela ONU à crise dos refugiados e aceitem partilhar a responsabilidade a nível internacional para a proteção dos refugiados. Combater as causas requer a resolução dos atuais conflitos cruéis e trabalhar na promoção da justiça e da paz. Ao mesmo tempo, os países que acolhem a grande maioria dos refugiados precisam de ser assistidos, e um maior número de refugiados têm de ser reinstalados ", comentou Doris Peschke, secretário-geral da Comissão das Igrejas para os Migrantes na Europa. "O compromisso para uma melhoria do quadro de migração internacional, que deverá ser elaborado nos próximos dois anos, deve basear-se nos direitos humanos dos migrantes e diminuir as suas vulnerabilidades."

 Antes da cimeira, CCME juntamente com ACT Alliance, o Conselho Mundial de Igrejas, e as Igrejas Testemunhando com os Migrantes, emitiram uma declaração conjunta pedindo resultados concretos em Nova Iorque. Apelaram aos líderes mundiais para abordarem as causas profundas dos movimentos forçados de grande escala, para apoiarem o desenvolvimento sustentável e equitativo, e reafirmarem as leis internacionais de direitos humanos existentes.

As igrejas na Europa tem há muito defendido uma resposta coordenada à crise dos refugiados e na defesa da dignidade de cada pessoa. Tal deve incluir o assumir e honrar o sistema de cotas, a partilha de responsabilidade e reduzir o contrabando e tráfico de pessoas, oferecendo vias seguras e legais para a Europa.

 19 de setembro de 2016


[Comunicado de imprensa conjunto da Conferência das Igrejas Europeias e Comissão das Igrejas para os Migrantes na Europa. - Press Release No: 16/29 – Bruxelas]

- Traduzido e adaptado pelo Departamento de Comunicação da Igreja Lusitana
- Nota: A Igreja Lusitana é membro da Conferência das Igrejas na Europa, organismo Ecuménico que engloba 114 Igrejas Ortodoxas, Protestantes, Anglicanas e Velho-Católicas de todos os países Europeus